Brasil e Argentina botam novamente à prova uma rivalidade centenária
A Copa América chega em seu momento decisivo. Nesta terça-feira, Brasil e Argentina fazem a primeira semifinal do torneio, no Mineirão, em mais um capítulo importante da história desta grande rivalidade do futebol, que existe há 105 anos.
O confronto chega com ambas as seleções em momentos diferentes. O Brasil, mesmo sem Neymar, chega como favorito por jogar em casa e mostrar mais consistência que os argentinos ao longo da competição. Além disso, há um longo tabu a ser quebrado neste duelo: a última vitória dos hermanos sobre a amarelinha dentro do Brasil, aconteceu em 1998: 1 a 0 no Maracanã em uma partida amistosa.
De lá para cá foram sete jogos, seis vitórias brasileiras e um empate. Além de brigar contra o tabu, a Argentina terá que se superar no jogo coletivo, que até o momento vem sendo um problema. O fraco desempenho na primeira fase da Copa América preocupa o técnico Lionel Scaloni. Mesmo a leve melhora no duelo contra a Venezuela, não animou a torcida.
Retrospecto
Se no atual momento a partida tende a ter o Brasil como favorito, o histórico de confronto entre as seleções se mostra extremamente equilibrado. Pela contagem da CBF, o Brasil teria 42 vitórias contra 38 da Argentina e 26 empates, entretanto, de acordo com a AFA, ambos estão empatados com 38 triunfos cada um e os mesmos 26 empates.
Na Copa América, os brasileiros são os atuais fregueses. Em 32 jogos válidos da competição, os albicelestes venceram 15 partidas, enquanto a canarinho apenas nove, além de oito empates.

(Foto: Reprodução)
Análise
A formação com três atacantes, tendo Messi um pouco atrás de Lautaro Martínez e Agüero, foi quando rendeu o melhor futebol da Argentina na Copa América, mas contra o Brasil, existe a possibilidade de Scaloni tirar um jogador do trio para reforçar o meio de campo. Neste caso, a troca de Martínez ou Aguero por um meio-campista daria mais liberdade para Messi, que ainda não brilhou na competição.
No sistema defensivo, o problema argentino se passa pela lateral direita, local onde saiu os três gols sofridos da seleção no torneio. O treinador começou com Saravia como titular, depois optou pela entrada de Casco no segundo jogo e voltou atrás no terceiro. Mas foi o jovem zagueiro Foyth, improvisado, que aparentemente corrigiu o problema, após boa atuação contra a Venezuela. A tendência é que o jogador do Tottenham continue na titularidade contra o Brasil.
A seleção brasileira jogou mais nos quatro jogos da Copa América, tem grupo mais entrosado e um modelo de jogo já definido. A inconsistência do time de Tite terá que ser botada em prova, mas as trocas de peças nas últimas partidas mostraram que o treinador tem consciência dos problemas da equipe. As trocas de Richarlison e David Neres por Everton e Gabriel Jesus deram mais agressividade para o ataque brasileiro, principalmente o jogador do Grêmio, que vem se destacando com seus dribles na competição.
Tite deve mudar pouco os titulares em relação a partida contra o Paraguai. Casemiro deve retomar a posição após cumprir suspensão automática. Allan deve ser o escolhido para voltar ao banco. No ataque, Willian pede passagem após dois bons jogos entrando no segundo tempo. Gabriel Jesus é cotado para começar no banco contra a Argentina. No mais, a defesa continua com a mesma forte linha, e junto com a grande fase de Alisson, segue sendo os maiores trunfos desta seleção.
O vencedor do clássico enfrenta o vencedor da outra semifinal entre Chile e Peru, que se enfrentam na noite de quarta-feira, na Arena Grêmio. A final está marcada para o próximo domingo, 07 de julho, às 17h, no Maracanã, casa em que o elenco principal do Brasil não joga há seis anos. Esta é a chance do Rio de Janeiro voltar a ver a amarelinha!
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