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Lenda inquestionável, Roger Federer se imortaliza na Austrália

O Australian Open chegou ao fim neste domingo com mais um título de Grand Slam para Roger Federer. Com as quedas precoces de Rafael Nadal e Novak Djokovic, o suíço enfrentou na final o croata Marin Cilic, que até deu trabalho, mas não conseguiu surpreender o atual número 2 do mundo: 3 sets a 2 (6/2, 6/7, 6/3, 3/6, 6/1).

O troféu no major australiano foi o sexto de Federer na competição, o que o colocou no topo da lista de maior vencedor do torneio – ao lado de Djokovic. É mais um número incrível para o suíço, que também detém os recordes de títulos em Wimbledon, com oito taças e US Open, com cinco.

Federer vai se tornando cada vez mais imortal na história do tênis mundial. Com 20 títulos de Grand Slam, ele consolida ainda mais no topo da lista. E além de ser soberano nos torneios mais importantes do esporte, o suíço soma ao todo 96 títulos oficiais de ATP na carreira, sendo também seis ATP Finals, que reúne os melhores tenistas de cada temporada e 27 Masters 1000.

Com 36 anos, Federer não dá sinais de que deva parar por ai. A idade não deixa o tenista participar de campeonatos todas as semanas e é ai que mora o segredo de sua vitalidade exuberante na atualidade. O descanso e a presença planejada nos torneios certos fazem o suíço manter o alto nível sem que o seu corpo se prejudique.

Apesar de tudo, outras duas lendas continuam ameaçando sua liderança em títulos de Grand Slam. O Australian Open ruim de Djokovic e Nadal pode ser considerado apenas um ponto fora da curva a ambos.

O espanhol é o número 1 do mundo não à toa. Teve um ano de 2017 monstruoso com dois títulos de Grand Slam, em um reviravolta magnífica em sua carreira marcada por lesões. Cinco anos mais novo que Federer, Nadal ainda tem muita lenha para queimar e tentar alcançar a marca histórica de majors do suíço – o Touro coleciona 16 troféus.

Djokovic vive uma fase ruim. Após a lesão em 2017, ficou meses parado e só voltou agora. A queda no Australian Open onde é (era) rei absoluto, para a zebra Hyeon Chung, coloca dúvidas quanto à reação do sérvio no futuro. Mesmo assim, o tenista já mostrou poder de superação em diversos momentos de sua carreira e o fato de ser o mais novo das três lendas em atividade (30 anos), o coloca como um dos candidatos para chegar aos números de Grand Slam de Federer – atualmente tem 12.

Pode ser que existam dúvidas sobre quem terminará a carreira no topo da história do tênis, mas uma coisa é certa: somos privilegiados de acompanhar três dos maiores tenistas de todos os tempos simultaneamente. Devemos curtir.

 

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