A Fifa andou discutindo recentemente ideias de organizar um Mundial de Clubes a cada quatro anos, com 24 participantes. A discussão é para que a competição substitua a Copa das Confederações, que também acontecem de quatro em quatro anos, e que teve sua última edição disputada no meio do ano de 2017.
Apesar das federações nacionais de futebol da Europa serem contra a ideia, a América do Sul e a África aprovam e são os continentes mais entusiastas da discussão. O torneio, que teria no máximo 20 dias, seria dividido em oito grupos de três times, com apenas o melhor de cada chave avançando às quartas de final.
Ainda não se tem informação de como os clubes se classificariam para o novo mundial, mas circulam informações que a Europa teria metade das vagas no campeonato (12 equipes). Já a América do Sul levaria cinco representantes, enquanto as outras seis vagas seriam divididas igualmente entre os outros continentes: África, Ásia e América do Norte – não se tem informações se a Oceania teria alguma vaga.
A meio de classificação para o suposto mundial seria o maior empecilho e dúvida dos cartolas para a realização do torneio. Se as classificações forem por meio das competições continentais ao longo dos quatro anos, como ficaria aquele time campeão da Libertadores de anos atrás?
Na Europa, os gigantes conseguem manter sempre um nível alto na rotatividade de suas equipes durante um longo período. Clubes como Real Madrid, Bayern de Munique e Juventus, por exemplo, continuarão sendo extremamente competitivos num futuro próximo. Mas o mesmo não vale para o resto do mundo.
Aqui na América do Sul, se pegarmos o campeão da Libertadores de quatro anos atrás (em 2014), o San Lorenzo, ele não teria a mesma competitividade daquela equipe campeã continental. Atualmente o El Ciclon vive uma fase irregular no campeonato argentino, apenas na quinta colocação.
Contudo, o potencial de marketing para um grande Mundial de Clubes, com camisas pesadas do mundo inteiro, anima os dirigentes e a própria Fifa. O fato de reunir gigantes em uma sede única para um torneio do mundo deve reunir muitos parceiros e uma polpuda grana para os clubes e confederação.
Assim, a Fifa substituiria a indiferente Copa das Confederações, competição que nunca caiu nas graças do público e nunca rendeu o que a organização esperava, por um torneio com uma alta popularidade, reunindo equipes com enormes e tradicionais torcidas, que atrairia a visão de todos os amantes do futebol – seja para torcer ou “secar” – e consequentemente dinheiro.
A possibilidade ainda é apenas uma discussão. Não é nada oficial. É preciso ver e checar se as vantagens sobrepõem as desvantagens em um suposto Mundial de Clubes deste tamanho. E claro, os interesses devem ter como prioridade as opiniões dos clubes – o que nem sempre é levado em consideração. Enquanto a ideia não sai do papel, apenas imaginamos como seria interessante e empolgante uma Copa com as melhores equipes do planeta com o seu time de coração participando.
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