Os 6 maiores camisas 10 do São Paulo Futebol Clube

Todo time precisa de bons jogadores para conquistar títulos e ter sucesso. Grandes craques já vestiram o manto tricolor desde a fundação do clube, conheça os 6 maiores camisas 10 do São Paulo.

Rogério Ceni, camisa 10 ao contrário (01) foi campeão ao lado de alguns craques dessa lista

6 – Pita

Edvaldo Oliveira Chaves, carioca nascido em Nilópolis em 4 de agosto de 1958, iniciou a  vida vendo siris na Via Anchieta. 

Pita começou a carreira de jogador na equipe juvenil da Portuguesa Santista e após alguns anos, foi jogar em outro clube da cidade litorânea, no Santos. Em 1978, Formiga, o técnico do time profissional do Peixe, promoveu o garoto para a disputa do Campeonato Paulista.

Pita marcou um dos gols na final do Brasileirão de 1986, que rendeu o segundo título ao tricolor

Naquele ano, o Santos foi campeão do torneio e em 1984, Pita foi para o São Paulo. Logo no ano seguinte, o jogador conquistou o Paulistão, em 86 ajudou o tricolor a levar o Brasileirão, o segundo do clube. Em 1987, mais um título paulista para o meia. 

Pita foi transferido para o Racing Strasbourg, da França em 1988, dando fim aos 4 anos vestindo as cores do tricolor. Durante o período no Morumbi, o jogador fez 249 jogos e marcou 46 gols.

5 – Zizinho

Mais um carioca aparece na lista de maiores camisas 10 do São Paulo, agora vindo de São Gonçalo. Tomás Soares da Silva nasceu em 14 de setembro de 1921 e tinha o sonho de defender as cores da América do Rio de Janeiro, mas isso nunca aconteceu.

O início da carreira de Zizinho foi em outro clube carioca, o Flamengo, e fez história por lá. O meia jogou de 1939 a 1950, ganhou 4 estaduais e marcou 146 gols. É considerado o maior ídolo do Mengão antes de Zico.

Um dos gols da vitória contra a Iugoslávia, por 2 a 0 em 1950, foi marcado por Zizinho

Entre 1950 a 57, Zizinho jogou pelo Bangu, também do Rio, onde também tem status de ídolo. 

Foi em 1957 que o meia mudou para a capital paulista e defendeu o vermelho, preto e branco do São Paulo. O ágil armador ficou apenas dois anos no tricolor, mas conduziu o clube ao título do paulista de 57.

Zizinho chegou a seleção e foi considerado o melhor jogador da Copa do Mundo de 1950, vencida pelo Uruguai. 

O jogador é um dos ídolos de Pelé e deu muitas dicas a um outro grande jogador braisleiro, Gerson, que também jogou no Morumbi. 

Com a camisa do São Paulo, Zizinho jogou 67 jogos e balançou as redes 27 vezes, entre 1957 e 1959.

4 – Souza

Williamis de Souza Silva nasceu em Maceió, no dia 4 de fevereiro de 1979 e foi um dos maiores camisas 10 do São Paulo, além de um dos que mais conquistaram títulos importantes pela equipe do Morumbi. 

O meia começou a carreira no CSA de Alagoas em 1998 e após boas atuações foi transferido para o Botafogo do Rio em 2000. Mas Souza não emplacou o mesmo futebol e foi negociado com o Libertad-PAR e depois para o Guarani, mas não teve sucesso. 

Jogando pela Portuguesa Santistas, em 2003, o jogador voltou a ter o brilho de antes e o São Paulo contratou o atleta. Ele chegou para compor o elenco, mas com a saída de Cicinho, o alagoano teve mais espaço no clube. 

Souza sempre teve muita habilidade e era peça chave no time de Muricy Ramalho

Jogando pela ala direita, Souza foi fundamental para a conquista dos Brasileiros de 2006 e 2007, sempre com muita qualidade, versatilidade e visão de jogo. O atleta ainda faz parte do elenco que ganhou a América e o Mundo em 2005.

Souza jogou por um bom tempo com a camisa 21, mas vestiu a 10 e fez bonito no elenco comandado por Muricy Ramalho.

O jogador deixou o time em 2008 para defender o Paris Saint Germain, da França. Pelo tricolor, Souza jogou 133 jogos e marcou 47 gols.

3 – Hernanes

Anderson Hernanes de Carvalho Viana Lima nasceu em 29 de maio de 1985. O pernambucano, nascido em Recife, fez história no clube do Morumbi, é um dos grandes ídolos da torcida e sem dúvida um dos maiores camisas 10 do São Paulo.

O Profeta foi descoberto em um clube de Pernambuco e após ser levado ao São Paulo, foi emprestado ao Santo André e em 2007 começou a ganhar espaço no tricolor.

Com as saídas de Mineiro e Josué, Hernanes virou titular da equipe que ganhou o Brasileirão. Em 2008 o habilidoso meia foi eleito omelhor jogador do campeonato, vencido pelo São Paulo mais uma vez.

O Profeta sabia marcar belos gols, seja com a perna esquerda ou com a direita

Hernanes foi vendido para a Lazio em 2010 e passou por Inter de Milão e Juventus da Itália. O meia jogou na China também e em 2017 voltou para o Morumbi, por empréstimo, quando ajudou o clube a se livrar do rebaixamento.

Em 2019, o Profeta voltou em definitivo para vestir as cores do tricolor mais uma vez e permaneceu no clube até 2021, quando rescindiu o contrato e partiu para jogar no Sport Recife.

Hernanes teve passagens pela seleção brasileira, fazendo parte do grupo que ganhou a medalha de bronze nas Olimpíadas de Pequim 2008. E integrou o elenco que conquistou a Copa das Confederações de 2013 e que jogou a Copa do Mundo de 2014. 

Pelo clube do Morumbi, Hernanes levou dois brasileiros, vestiu a camisa 26, 15 e a 10 entre 2009 e 2010. Foram 330 jogos e 56 gols marcados pelo habilidoso ambidestro. 

2 – Pedro Rocha

O clube do Morumbi tem um histórico de bons jogadores uruguaios. Grandes nomes do país vizinho desfilaram suas habilidades no tricolor. Craques como Pablo Forlán, Darío Pereyra, Diego Lugano, Alvaro Pereira e um habilidoso meia atacante. 

Pedro Virgilio Rocha Franchetti, nascido na cidade uruguaia de Salto, em 3 de dezembro de 1942 foi um dos maiores camisas 10 do São Paulo e um dos melhores jogadores que já  vestiram as cores do clube.

Jogando com a 10 do São Paulo, Pedro Rocha marcou belos gols e teve boas atuações

Pedro Rocha começou a carreira profissional no Penãrol do Uruguai, entre 1959 e 1970, sendo destaque do elenco que ganhou 7 vezes o campeonato nacional, 3 Libertadores e ainda dois Mundiais de Clubes. 

Pelo tricolor, Pedro Rocha chegou em 1970. o clube tinha acabado de inaugurar o Estádio do Morumbi e começou investir em jogadores de peso para montar um elenco forte. Rocha ajudou o tricolor a chegar a dois vices Campeonatos Brasileiros e à semifinal da Libertadores. 

A maior glória que o Uruguai alcançou pelo tricolor foi em 1977, quando nos pênaltis, o São Paulo bateu o Atlético Mineiro e ganhou o Campeonato Brasileiro do time. O jogador também ganhou dois campeonatos estaduais, em 71 e 75.

Pedro Rocha jogou no São Paulo entre 1970 e 1977, disputou 375 jogos e balançou  as redes 113 vezes.

1 – Raí

Raí Souza Vieira de Oliveira nasceu em 15 de maio de 1965, na cidade de Ribeirão Preto, interior paulista. O jogador é um dos mais vitoriosos e o maior camisa 10 do São Paulo.

O terror do Morumbi, como era apelidado o jogador, começou a carreira no Botafogo de Ribeirão em 1984 e foi emprestado para a Ponte Preta em 86. Após o empréstimo de um ano, Raí voltou ao clube do interior de São Paulo e foi convocado para a Copa América de 87.

Foi de Raí o gol que levou a final da Libertadores de 92 para pênaltis e que terminou com a vitória do São Paulo

Em 1987, foi contratado pelo São Paulo o primeiro título veio em 1989 com a conquista do Paulistão. Raí teve um salto de produtividade com a chegada do técnico Telê Santana em 90. O jogador marcou 26 gols em 3 anos, mas após Telê, foram 20 apenas no Paulistão de 91.

A década de 90 foi marcante para o São Paulo e Raí teve participação nessa época de ouro da equipe. Para começar a equipe levou o Brasileirão de 91 e o jogador foi o artilheiro do time.

Em 1992 veio a primeira Libertadores da história do clube. Na final, contra o Newell ‘s Old Boys da Argentina, o tricolor perdeu o primeiro jogo na casa do adversário por 1 a 0 e apenas empatava no Morumbi. Foi de Raí o gol que levou a decisão para os pênaltis e  que resultou na vitória do São Paulo.

No Mundial de Clubes, contra o Barcelona, de Guardiola, o São Paulo ganhou a partida por 2 a 1, com dois gols do camisa 10 e capitão. Na volta do Japão, o time ainda levou o título do Paulistão.

Em 92, o tricolor ganhou o primeiro Mundial de Clubes e Raí marcou os dois gols da vitória

Raí foi negociado com o PSG, no início de 1993, mas ficou até a metade do ano no São Paulo. O jogador levantou mais uma vez o troféu da Libertadores, desta vez contra a Universidad Católica do Chile.

O camisa 10 foi ídolo no clube francês, em uma votação realizada em 2020, Raí foi eleito o melhor jogador da história do PSG.

O craque ainda voltou ao Morumbi em 1998 e foi campeão do Paulistão logo em seu retorno. Mas uma lesão durante o Brasileirão do mesmo ano deixou Raí quase um ano fora dos gramados. 

O camisa 10, que foi campeão da Copa do Mundo de 1994, encerrou a carreira em 2000 e ao longo da carreira no São Paulo balançou as redes adversárias 128 vezes em 393 jogos.


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