Não estamos em 2005, mas o ATP Finals deste ano, 2017, tem novamente como favoritos os inacabáveis Roger Federer e Rafael Nadal. O torneio, que acontece a partir deste domingo em Londres, reúne os oito melhores tenistas da temporada. Sem Djokovic e Murray que tiveram um ano comprometido por lesões, o suíço e o espanhol vão enfrentar adversários que dominaram ao longo de 2017.
Cabeça de chave número 1, Nadal tem em sua chave verdadeiros fregueses: Dominic Thiem, Grigor Dimitrov e o David Goffin. O austríaco ainda conseguiu uma vitória sobre o espanhol (nas quartas de final do Masters 1000 de Roma), porém perdeu as outras três partidas no ano. Já búlgaro caiu em três jogos, enquanto o belga perdeu em duas.
Sofrendo com muitas lesões e um baixo nível técnico nos últimos anos, a volta por cima de Nadal em 2017 foi uma grande surpresa. O Touro levou seis taças, duas de Grand Slam, para sua extensa sala de troféus: Roland Garros (aonde alcançou o deca), US Open, Masters 1000 de Monte Carlo, Masters 1000 de Madrid, ATP de Beijing e ATP de Barcelona. Tudo isso fez o espanhol voltar ao topo do ranking da ATP.
Na outra chave, com Alexander Zverev, Marin Cilic e Jack Sock, Federer também aparece com domínio sobre seus rivais. Venceu o croata e o americano uma vez cada um. Já contra o alemão, uma vitória para cada lado no ano: o suíço levou a final do ATP 500 de Halle, enquanto Zverev venceu a decisão do Masters 1000 de Montreal.
Federer não conquistou nenhum título em 2016, primeiro ano desde 2001 em que não obtinha a marca negativa na carreira. Porém, o monstro despertou nesta temporada, erguendo sete taças, sendo duas de Grand Slam: Australian Open, Wimbledon (tornando-se o maior vencedor, com oito títulos), Masters 1000 de Shangai, Masters 1000 de Miami, Masters 1000 de Indian Wells, ATP de Basel e ATP de Halle. E por muito pouco, o suíço não voltou a figurar na liderança do ranking ATP.
O ATP Finals 2017 acontece entre os dias 12 e 19 deste mês, na O2 Arena. Os dois melhores de cada grupo avançam à semifinal. O campeão leva para casa a polpuda premiação de U$S 2.228.000, além de 1500 pontos para o ranking (se conquistar o título invicto).
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