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Gabriel Medina, Filipe Toledo e Julian Wilson brigam pelo título da temporada em Pipeline

Chegou o grande momento do ano no surf. À partir desta sexta-feira estará aberto o calendário da última etapa do ano do Circuito Mundial de Surf, que acontece em Pipeline, no Havaí. Gabriel Medina é o atleta com maiores chances de sair com o título da temporada no North Shore de Oahu, porém seu compatriota Filipe Toledo e o australiano Julian Wilson seguem com esperanças de conquistarem o troféu pela primeira vez em suas carreiras.

O brasileiro faz sua estreia na bateria contra o australiano Connon O’Leary e um wildcard ainda à definir. Com 56,190 pontos, Medina precisa chegar apenas na final para conquistar o bicampeonato mundial em sua carreira, sem depender de ninguém.

A temporada do brasileiro foi muito crescente ao longo do ano. Alcançando quase sempre as fases finais no primeiro semestre – chegou às quartas de finais no Rio de Janeiro, Uluwatu e Jeffreys Bay e a semifinal em Bells Beach – Medina não desgarrou do top5 do ranking do WCT. Porém, a distância do topo não o colocava como um dos principais candidatos ao título de 2018.

À partir do segundo semestre uma mudança de postura fez o brasileiro saltar para o topo da tabela do Circuito. As vitórias seguidas no Taiti e no inédito Surf Ranch colocaram Medina novamente no favoritismo ao troféu de campeão. Os terceiros lugares, logo na sequência, em Hossegor e em Peniche o mantiveram na ponta para chegar a esta última rodada com quase 5 mil pontos de distância no ranking para o segundo colocado, Julian Wilson.

O australiano liderou o WCT em boa parte da temporada. As vitórias em Gold Coast e em Hossegor foram o ponto alto de sua corrida ao título no ano. Porém, sua irregularidade foi determinante para ficar atrás de Gabriel Medina. Alguns deslizes como as quedas na repescagem no Taiti e na terceira rodada das etapas de Bells Beach e Bali, fizeram Wilson perder o topo e estagna-lo na vice-liderança com 51,450 pontos.

Já o “calvário” de Filipe Toledo se deu nas duas últimas etapas. O brasileiro vinha em um ritmo alucinante, disputando ponto a ponto a liderança, até a etapa de Hossegor – venceu no Rio de Janeiro e em Jeffreys Bay, ficou com o vice no Surf Ranch, terceiro no Taiti e conquistou a quinta colocação em Gold Coast, Bali e Uluwatu. Após cair na terceira rodada na França e em Peniche, Filipinho viu Medina disparar. Atualmente ocupa a segunda colocação do WCT com o mesmo número de pontos de Julian Wilson: 51,450.

Com a atual pontuação, Wilson e Filipe Toledo precisam de uma combinação de resultados para conquistarem o troféu da temporada no Circuito. Gabriel Medina caindo na semifinal, os surfistas necessitam vencer Pipeline para alcançar o topo. Ou se o residente de Maresias cair nas quartas (ou antes), o australiano e o brasileiro só precisariam chegar na final havaiana.

São diversas oportunidades que podem ocorrer no Havaí. Será que Gabriel Medina vai confirmar o seu favoritismo e levar o bi mundial? Ou será que teremos um campeão inédito no Circuito? Duas coisas são fatos: uma, entre os dias 8 e 20 de dezembro conheceremos o campeão do mundo da temporada de surf 2018 e duas, emoção não faltará!

 

Cenários da disputa pelo título do WCT:

– Se chegar à final em Pipeline, Medina garante a taça sem depender dos adversários;

– Se Medina perder na semi, Filipe Toledo e Julian Wilson precisam vencer a etapa;

– Caso Medina perca nas quartas ou antes disso, Julian e Filipe precisam ser finalistas.

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