A França chegou a Rússia entre as favoritas ao título da Copa. Não a principal, mas no bolo dá frente. Sua geração extremamente talentosa colocou a seleção na final da Eurocopa, em casa, em 2016 e apesar da derrota para Portugal, o público nunca deixou de confiar na equipe. E o Mundial provou a força francesa: apesar de não ter praticado um futebol vistoso, conquistou a maioria de seus resultados sem sustos, carimbando merecidamente sua vaga na decisão.
Trajetória
Como esperado, a França conquistou sua vaga para a Copa do Mundo sem dificuldades. Perdeu apenas uma partida no grupo em que liderou nas Eliminatórias, que tinha seleções como a Suécia (que ficou com a 2ª vaga), Holanda e Bulgária. Ao longo dos últimos anos, Deschamps nunca convenceu os torcedores e o pragmatismo do treinador ficou mais evidente na Rússia.
Na primeira fase, os franceses começaram com o freio de mão puxado. Uma vitória no final sobre a fraca Austrália, não empolgou. O resultado positivo pelo placar mínimo sobre o Peru também não. Com a classificação antecipada, França e Dinamarca fizeram um belo jogo de compadres na última rodada – o placar sem gols mostrou isso.
Foi só a partir das oitavas que os franceses mudaram a postura. A vitória por 4 a 3 sobre a Argentina foi categórica, com um placar “mentiroso”. Para muitos que não conheciam, Mbappé apresentou ao mundo o seu futebol. O ataque massacrou a fraca defesa argentina e poderia ter feito mais gols.
Nas quartas, os 2 a 0 sobre o Uruguai, que vinha fazendo grande competição, mostrou a força da França. A vitória foi sólida e a levou à semifinal para enfrentar outra grande equipe: a Bélgica, que havia eliminado o Brasil. Na partida, os franceses mostraram o poder de seu sistema defensivo, não dando chances ao ótimo ataque belga. Juntado ao gol solitário de Umtiti em uma bola parada, a seleção voltava novamente à final da Copa do Mundo, depois de 12 anos.
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Destaques
Em uma seleção pragmática, nenhuma surpresa do principal jogador ser um volante. N’golo Kante vem fazendo um mundial estupendo, digno de favorito ao troféu de Bola de Ouro. O incansável atleta vem se desdobrando na marcação do meio de campo, com um volume de jogo que só ele consegue atingir, desafogando todo sistema defensivo francês – não à toa, Varane e Umtiti também vem jogando muito! O pequeno gigante vem sendo um dos principais nomes da Europa nos últimos anos, destaque no Leicester e Chelsea e sondado em gigantes milionários como PSG e Barcelona.
Se na defesa Kante é o destaque, no ataque Mbappé vem desequilibrando. O jovem já fez história ao igualar Pelé como o jogador com menos de 20 anos a fazer dois gols em uma mesma partida de Copa – só os dois conseguiram esta façanha. Contra a Argentina, o garoto de 19 anos acabou com o confronto e em todos os jogos vem sendo uma interessante válvula de escape para o ataque, com sua alta velocidade, habilidade e técnica apurada. Se a seleção é pragmática, ele é quem destoa disso tudo.
A França ainda tem Pogba e Griezmann, que no papel são as principais estrelas na equipe e que se não brilharam até o momento, fazem um mundial com bons lampejos. Podem ser decisivos na final, até pela grande experiência internacional que tem. O favoritismo francês não é uma mera coincidência.
Provável time para a final: Lloris; Pavard, Varane, Umtiti, Lucas Hernandez; Kante, Pogba, Matuidi; Griezmann, Mbappé, Giroud
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